quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O IMPÉRIO ASTECA

  • O império Asteca foi conhecido por sua magnitude e extensão. Ao longo de dois séculos de dominação, os astecas formaram um imponente império contendo mais de quinhentas cidades e abrigando mais de quinze milhões de habitantes.
SOCIEDADE

  • A sociedade asteca apesar de muito bem dividida permitia mobilidade social. Os astecas tinham sua sociedade controlada por uma elite militar. O rei era o líder maior de todos os exércitos e exercia as principais funções políticas ao lado de outro líder destinado a criação de leis, a distribuição dos alimentos e a execução de obras públicas. Logo após essa elite política, tínhamos os militares e sacerdotes limitados à elite da sociedade asteca.
  • Logo em seguida, tínhamos a presença de comerciantes e artesãos que definiam a classe intermediária. Os camponeses ocupavam a mais baixa posição da hierarquia social asteca. Também devemos assinalar a existência de uma pequena população de escravos, obtidos por meio dos conflitos militares.
CULTURA ASTECA

  • Calendário: O povo asteca deu grande importância ao desenvolvimento de diversas áreas do saber. Possuíam um calendário que muito se assemelhava aos padrões utilizados na contagem feita do tempo hoje.
  • Linguagem: Sua linguagem era tanto pictórica quanto hieroglífica, ou seja, utilizavam de desenhos, símbolos e sons para fabricarem transmitirem uma mensagem. O desenvolvimento da escrita entre os astecas não tinha apenas um caráter funcional, muitos poemas, cantos religiosos e peças teatrais foram registradas por seu sistema de escrita.
  • Medicina : A medicina entre os astecas era uma tarefa desempenhada por xamãs e curandeiros. Por meio de rituais e transes diagnosticavam a doença e o tratamento contra certo incomodo físico. A fitoterapia era um método recorrente na preparação de infusões, chás e pomadas destinadas aos mais variados tratamentos médicos. Por meio do conhecimento acumulado faziam sangrias, tratavam feridas, curavam cáries e doenças visuais e auditivas. Não havia distinção entre medicina e religião.
  • Arquitetura: Entre os astecas também existiam arquitetos responsáveis por elaborar a construção de templos e obras públicas. Diversos palanques, rampas e represas eram elaboradas para o desenvolvimento da agricultura. Além disso, o complexo grau de elaboração arquitetônica era marcante nos templos e palácios astecas.
  • Cunhagem de metais: No âmbito da pintura e da escultura desenvolveram ricas técnicas de cunhagem em metais.
  •  A riqueza da cultura e dos saberes dos astecas demonstra o notório potencial criativo deste povo. Além disso, a diversidade cultural asteca questiona o tradicional olhar eurocêntrico que coloca as demais civilizações como abaixo do “elevado grau” de desenvolvimento da cultura européia. Infelizmente, toda essa riqueza foi em grande parte perdida com o processo de dominação espanhola deflagrado no século XVI.
  • Religião: A religião asteca assumia um caráter politeísta, onde animais e elementos da natureza eram predominantes. Muitos dos deuses eram animas que representavam algum elemento da natureza. O Colibri Azul, por exemplo, era um deus que representava o sol do meio-dia. Além disso, outras divindades tinham vinculação exclusiva com certas atividades profissionais ou cidades astecas.
  • Culinária: A dieta dos astecas era basicamente dominada pelo consumo de pratos feitos a partir do milho. Eles produziam panquecas que eram recheadas por grãos secos, pequenos insetos, girinos e peixes.  Além disso, consumiam um líquido extraído do cacau, conhecido como xocoalt, uma espécie de ancestral do popular chocolate. Tabaco, algodão, abóbora, feijão, tomate e pimenta também integravam a rica mesa dos astecas. Curiosamente, o consumo de algumas carnes era reservado a membros das classes privilegiadas.
 SACRIFÍCIOS



  • Segundo mitos astecas, sangue humano era necessário ao sol, como alimento, para que o astro pudesse nascer a cada dia. Sacrifícios humanos eram realizados em grande escala; algumas centenas em um dia só não era incomum. Os corações eram arrancados de vítimas vivas, e levantados ao céu em honra aos deuses. Os sacrifícios eram conduzidos do alto de pirâmides para estar perto dos deuses e o sangue escorria pelos degraus. A economia asteca estava baseada primordialmente no milho, e as pessoas acreditavam que as colheitas dependiam de provisão regular de sangue por meio dos sacrifícios.
CURIOSIDADE

  • Mesmo em épocas de paz, os astecas realizavam guerras, denominadas guerras floridas, que tinham como objetivo, conquistar prisioneiros para que seus corações fossem ofertados aos Deuses. Geralmente escolhia-se o guerreiro mais valente, e para ele era um privilégio morrer em sacrifício.

LENDA DA CRIAÇÃO

  • Segundo esta lenda, os astecas, então uma tribo nômade, encontravam-se a vaguear pelo México em busca de um sinal que lhes indicasse o sítio exato onde deveriam construir a sua capital. O deus da guerra Huitzilopochtli havia-lhes ordenado que procurassem uma águia pousada em cima de um cacto que crescia sobre uma rocha submersa num lago. A águia teria no bico uma serpente que acabara de caçar. Após duzentos anos de deambulações, encontraram o sinal prometido numa pequena ilha no pantanoso lago de Texcoco. Aqui fundaram a sua capital, Tenochtitlan, que mais tarde se tornou conhecida como Cidade do México, a atual capital do México.


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Fotos astecas

Aqui estão algumas fotos do povo asteca:




            Escultura asteca( Deusa Serpente)
 Calendário Asteca
      Pintura Asteca
     Império Asteca
   Império Asteca
     Império Asteca
  Pintura asteca
 Teotihuacan(capital asteca)
   Império Asteca
 Teotihuacan
 Teotihuacan

Sociedade Asteca


Sociedade:
sociedade asteca era rigidamente dividida. O grupo social dos pipiltin (nobreza) era formada pela família realsacerdotes, chefes de grupos guerreiros — como os Jaguares e as Águias — e chefes dos calpulli. Podiam participar também alguns plebeus (macehualtin) que tivessem realizado algum ato extraordinário. Tomar chocolate quente (xocoatl) era um privilégio da nobreza. O resto da população era constituída de lavradores e artesãos. Havia, também, escravos (tlacotin).
Havia, na ordem, começando do plano mais baixo:
§ e scravos
§  maceualli ou calpulli (membro do clã)
§  artesãos e comerciantes
§  pochtecas (grandes comerciantes)
§  sacerdotes, dignitários civis e militares.

domingo, 14 de agosto de 2011

Cultura Asteca

A riqueza da cultura e dos saberes dos astecas demonstra o quanto este povo era criativo. O artesanato asteca era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas, suas gravuras possuíam perspectiva e as imagens sempre eram retratadas de frente ou de perfil. Várias cores enriqueciam o padrão estético asteca, sempre marcado por cores quentes e vibrantes. Na área da da escultura desenvolveram ótimas técnicas de cunhagem em metais.
Na arquitetura, existiam arquitetos responsáveis por construir templos e obras públicas. Diversos palanques, rampas e represas eram construídas para o desenvolvimento da agricultura. Além disso, o enorme grau de dificuldade arquitetônico era marcante nos templos e palácios astecas. Muitos desses templos eram feitos direcionados aos cultos religiosos e sacrifícios humanos, estes eram realizados em datas específicas em homenagem aos deuses. Acreditavam que com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos e felizes. A religião era politeísta, eles cultuavam diversos deuses, os quais, predominantemente, eram representados por animais e elementos da natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva, Serpente Emplumada).
Sua linguagem era tanto pictórica quanto hieroglífica, ou seja, utilizavam de desenhos, símbolos e sons para transmitirem uma mensagem. O desenvolvimento da escrita entre os astecas não tinha apenas um caráter funcional, muitos poemas, cantos religiosos e peças teatrais foram registradas por seu sistema de escrita. Desenvolveram diversos conceitos matemáticos e astrólogos. Foi por meio desses conhecimentos que os astecas puderam elaborar um calendário solar. Esse calendário era tão preciso que os historiadores, ao lerem textos astecas escritos antes da chegada dos espanhóis, podem saber em que ano exatamente ocorreu determinado fato. Por exemplo, sabemos que Tenochtlán, capital do Império Asteca, foi fundada no ano do calendário asteca que corresponde ao nosso ano de 1325. A medicina entre os astecas era uma tarefa desempenhada por xamãs e curandeiros. Por meio de rituais e transes diagnosticavam a doença e os tratamentos corretos para um tipo especifico de dor ou incomodo. A fitoterapia era um método recorrente na preparação de infusões, chás e pomadas destinadas aos mais variados tratamentos médicos. Por meio do conhecimento acumulado faziam sangrias, tratavam feridas, curavam cáries, doenças visuais e auditivas.
O milho constituía a base alimentar do povo asteca. Através do preparo desses grãos produziam panquecas que eram recheadas por grãos secos, pequenos insetos, girinos e peixes. Outro alimento muito utilizado era o cacau de onde era extraída uma bebida chamada xocoalt, que mais tarde deu origem ao chocolate. Várias outras sementes e temperos complementavam a culinária asteca. Animais eram criados para o abate e para o consumo.
Esse povo pré - colombiano tão rico em conhecimento e criatividade foi praticamente extinto da América durante o processo de colonização. Infelizmente nos privando de todos os benefícios que os astecas poderiam nos proporcionar.